domingo, 28 de novembro de 2010

Forças policiais e Exército tomam parte baixa do Complexo do Alemão

A comunidade do Complexo do Alemão amanheceu neste domingo (28) cercada por homens das polícias Militar, Civil e Federal e também por homens do Exército. A parte mais baixa do Complexo, formado por dez favelas, já foi tomada pelas forças oficiais e, por volta das 8h30, os tanques das Forças Armadas, principal reforço para a operação de segurança pública, subiram as ladeiras do morro onde os criminosos se concentram. Um dos helicópteros que acompanha a operação já disparou contra alvos na comunidade.
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Os tanques da Marinha que invadiram na quinta-feira a Vila Cruzeiro, até então dominada pelos líderes do Comando Vermelho, circulam na região em velocidade acelerada e os policiais fazem apreensões na região. Em menos de dez minutos, o UOL Notícias encontrou pelo menos dez carros blindados rondando a região. Em um deles, cerca de 15 homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar fluminense) estavam posicionados para o ataque.

O sinal verde para a operação veio depois de uma noite cercada de tensão, com tiroteios eventuais e ameaças das tropas de segurança de fazerem a incursão mesmo no escuro. Os criminosos ligados ao tráfico receberam ultimato da polícia para se entregarem até o fim da tarde de sábado, mas poucos deles o fizeram. Entre os que se renderam, estava o número dois do tráfico no complexo, conhecido como Mister M.

“É hoje, vamos invadir”

O helicóptero blindado sobrevoa a área fazendo voos rasantes. As mais de 40 entradas do Complexo do Alemão permanecem cercadas e vigiadas pelos enviados do Estado. O comércio está fechado. Quase não é possível ver moradores pela rua. Ao que parece, os habitantes do Alemão preferem ficar dentro de casa.

Veículos que obstruíam a entrada na favela estão sendo rebocados. Nas ruas, só é possível ver carros policiais. Depois do fim do ultimato concedido pela polícia, moradores receberam ordens para não saírem de suas casas. Os que estavam fora, foram proibidos de entrar. Fontes de segurança afirmaram que os criminosos estão ficando sem munição e sem mantimentos.

Fonte: UOL
Arthur Guimarães
Enviado especial do UOL Notícias
No Rio de Janeiro


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