domingo, 21 de novembro de 2010

ONG Médicos Sem Fronteiras critica ajuda lenta contra o cólera no Haiti

Epidemia já atingiu mais de 19 mil haitianos.
Grupo pede instalação de latrinas e cremação de corpos.

France Presse
MSF voltou a apontar demora como principal problema do combate ao cólera no Haiti (Foto: Dieu Nalio Chery / AP 18-11-2010)
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou nesta sexta-feira (19) sobre a "lenta chegada da ajuda" ao Haiti, que agora enfrenta uma epidemia de cólera que se alastra rapidamente, e fez um apelo a

"todos os atores, para que reforcem sua ação".
Não é hora de se reunir
nem de falar, e sim de agir"
Stefano Zannini, chefe da missão da ONG Médicos Sem Fronteiras no Haiti
"Enquanto a epidemia ganha importância, a lenta chegada da ajuda é agora preocupante", destacou a ONG em um comunicado. "[Há] carências graves no deslocamento da ajuda, o que atrapalha os esforços para limitar a epidemia", que já afetou mais de 19 mil pessoas.
LEIA MAIS


"Não é hora de se reunir nem de falar, e sim de agir", declarou Stefano Zannini, chefe da missão no Haiti, citado no comunicado.

O MSF pede a "todos os grupos e organismos de ajuda" presentes na zona que "reforcem a importância e a rapidez de seus esforços".

Para Zannini, "é preciso um número maior de atores para tratar as doenças e aplicar as medidas de prevenção necessárias", como a distribuição de água potável e clorada e sabão, a instalação de latrinas, a gestão e supressão dos dejetos nos centros médicos, a criação de "pontos de eliminação de resíduos perto das zonas urbanas" e mesmo "a cremação dos corpos das pessoas que morreram".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

galera deixe sempre seu comentario

conter

Assinar Feed Assinantes

Seguir no Twitter Seguidores

Artigos publicados Artigos

Comentários recebidos Comentários